Alerta de Recessão! Bolsas DERRETEM com tarifas de Trump, Lula é rejeitado e crise assusta

O impacto das tarifas de Trump, a crise financeira global e o cenário econômico do Brasil: tudo que você precisa saber sobre a semana no mercado financeiro.

ECONOMIA

Ryann Gabriell

4/6/2025

O cenário econômico mundial se tornou ainda mais tenso na última semana, com quedas expressivas nas bolsas de valores, principalmente nos Estados Unidos e na Europa. Enquanto as taxas de juros e a inflação pressionam as economias, o Brasil, embora afetado, conseguiu se destacar de forma surpreendente. No centro dessa turbulência está a decisão de Donald Trump de aplicar tarifas recíprocas, que abalou o mercado e acirrou a guerra comercial com potências como a China e a União Europeia.

O impacto das tarifas de Trump e a queda das bolsas globais

O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, fechou a semana com uma queda de 2,61%, alcançando 127.256 pontos. Essa queda foi reflexo de um movimento global: o S&P 500 e a Nasdaq despencaram 8%, enquanto o mercado europeu também foi afetado. A principal causa dessa queda foi a aplicação de tarifas adicionais, de até 10%, por parte dos Estados Unidos sobre 185 países, em uma tentativa de reequilibrar a balança comercial do país. O impacto foi imediato, com mais de 7 trilhões de dólares evaporando do mercado global.

O objetivo das tarifas é forçar a desvalorização do dólar, que vinha se apreciando, prejudicando a competitividade dos produtos americanos no mercado internacional. Isso, somado ao alto nível de endividamento dos Estados Unidos – que já alcançou a marca de 36 trilhões de dólares – aumenta o risco de uma recessão global. Esse cenário de incerteza gerou um temor generalizado, que afetou diretamente a confiança dos investidores.

O Brasil: um "milagre" em meio à crise

Curiosamente, o Brasil se saiu um pouco melhor nesse cenário. Apesar da turbulência externa, o país conseguiu resistir e até viu algumas oportunidades surgirem. A principal explicação para essa resiliência foi a tarifa mínima de 10% aplicada pelo governo Trump ao Brasil, que foi bem recebida pelo mercado. Com isso, o Ibovespa ficou mais estável e o dólar, que vinha em alta, caiu 9% no primeiro trimestre de 2025, a melhor marca dos últimos três anos.

Além disso, o fluxo de capital estrangeiro para a Bolsa brasileira tem aumentado, o que reflete um cenário mais favorável para investidores internacionais. No entanto, o Brasil ainda enfrenta desafios internos, como a inflação alta, juros elevados e o descontrole das contas públicas. A alta popularidade de Luiz Inácio Lula da Silva também está em declínio, com a desaprovação de seu governo atingindo 56%.

Recessão global: risco crescente e consequências para o Brasil

A crescente incerteza no mercado global, com a escalada da guerra comercial e as ações de Trump, colocou o risco de recessão global em 60%, segundo cálculos do banco JP Morgan. Essa situação preocupa, pois pode gerar um impacto significativo na economia brasileira. Contudo, por enquanto, o Brasil parece estar em uma posição relativamente confortável devido ao fluxo de capital estrangeiro e à valorização de ativos, como ações e imóveis.

No entanto, há um cenário instável à vista. A perspectiva de uma desaceleração global pode afetar negativamente as exportações brasileiras, que se beneficiaram da desvalorização do real. Por outro lado, a possível recuperação econômica dos Estados Unidos, com a criação de mais empregos do que o esperado, também pode reduzir a pressão sobre o governo brasileiro.

O que esperar para o futuro: desafios e oportunidades

A combinação de incerteza externa e desafios internos continua a pressionar o Brasil. O governo precisará lidar com a crescente desaprovação popular e com a crise fiscal, ao mesmo tempo em que tenta manter a confiança dos investidores. Uma possível redução das taxas de juros no Brasil poderia estimular o mercado, mas os problemas fiscais e a necessidade de reformas continuam a ser desafios importantes.

Conclusão: O cenário de recessão global e os reflexos no Brasil

Em resumo, o Brasil tem se mostrado resistente a um cenário global turbulento, mas ainda enfrenta desafios significativos. As tarifas de Trump, a crise de endividamento dos Estados Unidos e a guerra comercial com a China aumentam o risco de recessão mundial, mas o Brasil, até o momento, tem se saído relativamente bem devido ao fluxo de investimentos estrangeiros.

Os investidores precisam estar atentos a esses desenvolvimentos e preparados para um futuro incerto, com a possibilidade de mais volatilidade nos mercados financeiros. Contudo, o Brasil ainda se apresenta como um destino atraente para o capital estrangeiro, especialmente se conseguir manter a estabilidade política e econômica nos próximos meses.

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